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sábado, 2 de abril de 2011
um Deus irreversível
"Ainda que eu ande
pelo vale da sombra da morte
não temerei
porque Tu estás comigo."
(Salmo 23:4)
esta noite
as aves
já estão recolhidas
preparando o amanhã dos ninhos
onde gentilmente
defendem os filhos
dormitam nas árvores
sob a atenção da vigília
dos meus olhos
suspensos
aprendendo
o permanente
esperando as bênçãos
prometidas
de um Deus irreversível
as certezas
das aves silenciadas
deixam-me confiante
e deleito-me docemente
no salmo vinte e três
reponho mais uma vez
no coração
os níveis necessários
de verdes pastos
e de águas tranquilas
em justiça
as certezas de hoje
preparam o amanhã
sem sobressaltos
(mar) 06/02/11
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