
ao acordar
tento encontrar-Te
nas pequenas coisas
respiro o canto dos pássaros,
e voo em liberdade
na alma do silêncio
procuro ficar atenta
a coisa nenhuma
atenta
atenta
de olhos fechados
e os alicerces da minha existência
são abalados
o dilema está latente
nada funciona
fora do cosmos,
calibrado ao pormenor
pelas Tuas mãos
a essência ínfima do eu
é salpicada de sons coloridos
e todas as revoluções interiores
ao estilo de Napoleão
mas a Tua paz me cerca
“Não lhe dês ouvidos”, escuto
e nos minutos seguintes
é expresso o Teu amor na tela
e crias arte em todas as coisas
firmes são as Tuas fundações
Oh arquitecto da vida!
expiras teu saber na criação
fomentando os Teus sonhos
Na humanidade.
Adelaide Figueiredo
06/04/2011
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